terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Para CSMIA-ABIMAQ manutenção das taxas do PSI incentivará investimentos em 2013


A decisão de manter reduzidas as taxas da linha de financiamento PSI - Finame até o fim de 2013, na avaliação da direção da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Abimaq, representa uma importante ferramenta para assegurar a modernização dos negócios no campo, assim como manter aquecida uma indústria eminentemente nacional, que emprega diretamente hoje quase 60 mil pessoas e tem faturamento anual da ordem de R$ 10 bilhões.

"A medida não soluciona todos os problemas de competitividade do setor, mas sinaliza o comprometimento do governo com a criação das condições mínimas que possam contribuir para incentivar o investimento em 2013, especialmente em relação a máquinas e equipamentos de produção nacional", comentou Celso Casale, presidente da CSMIA.

Fonte: Portal Intelog, Portal Fator Brasil, Maxpress

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ABIMAQ: Vendas podem crescer 20% em 2013 com inclusão de leasing no PSI


O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), Luiz Aubert Neto, avaliou como positiva a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013, que foi anunciado há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O principal destaque, segundo ele, foi a linha de crédito para financiamento de leasing com as taxas do PSI. "Com o leasing, não tenho dúvida de afirmar que a venda de máquinas e equipamentos pode crescer algo em torno 20%", afirmou Aubert, referindo-se ao desempenho do setor no próximo ano.

Aubert disse que sugeriu a Mantega a possibilidade de incluir financiamento de leasing pelas regras do PSI há cerca de três meses. A vantagem, argumentou, é que o leasing possibilita a empresários endividados investirem em maquinário. "O leasing será especialmente bom para a pequena e média empresa. Mais que isso, vai ser ótimo", afirmou.

O presidente da Abimaq disse que, já no primeiro trimestre do ano que vem, será possível notar uma evolução no mercado de máquinas. Os resultados devem ser ainda mais visíveis, acrescentou, a partir do segundo trimestre. "O processo de comprar uma máquina, encomendar e entregar, leva um prazo de uns 90 dias, em média", explicou. "Devido a esse prazo, o segundo trimestre deve começar a mostrar melhora na venda de máquinas", garantiu.

As medidas anunciadas por Mantega, na visão de Aubert, devem incentivar o investimento no Brasil em 2013. "Estamos criando condições para melhorar o investimento", disse.

Fonte: Agência Estado - Abimaq


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Mercosul discute adesões de Bolívia e Equador


A presidente Dilma Rousseff recebe na próxima sexta-feira, os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Cristina Kirchner, da Argentina, e José Pepe Mujica, do Uruguai, na Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul. O encontro discutirá alternativas para incentivar a participação de empresários no Mercado Comum do Sul e o ingresso de mais dois países no bloco econômico sul-americano: Equador e Bolívia.

A cúpula presidencial, em Brasília, será antecedida por reuniões de ministros e empresários. O governo do Paraguai não enviou representantes, nem participará das reuniões relativas à cúpula, porque o país foi suspenso do Mercosul em junho, quando os líderes políticos sul-americanos decidiram pela sanção ao concluir que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo foi irregular.

Na quinta-feira, véspera da cúpula, os ministros da Fazenda e das Relações Exteriores do Brasil, da Argentina, do Uruguai e da Venezuela reúnem-se para definir ações e recomendações. Paralelamente, ocorrerá, pela primeira vez, o Fórum Empresarial do Mercosul. Membros dos governos dos quatro países pretendem convencer os empresários de que o apoio deles é fundamental para incrementar o comércio e o desenvolvimento econômico da região.

Ao passar pela Argentina, na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, explicou o que se pretende com a ampliação de parcerias privadas e com a entrada de novos membros no Mercosul. "É uma base maior. Um projeto maior de integração sul-americana", disse ele. A proposta é que o bloco, com a adesão da Venezuela e, futuramente, de mais parceiros, ganhe nova dimensão geopolítica.

A ideia de ampliar o Mercosul, integrando o Equador e a Bolívia, é articular as áreas amazônica, andina e caribenha da América do Sul e aumentar os benefícios econômicos gerados pelo bloco. Os defensores da proposta argumentam que o Mercosul assumirá papel relevante em decorrência dos temas relativos à segurança energética e alimentar.

A área de atuação do Mercosul, incluindo a Venezuela, reúne 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população sul-americana. O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos) alcança US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB de toda a América Latina, em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados (72% do continente).

Fonte: Valor Econômico - Abimaq

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PIB cresce 0,6% no 3º trimestre na comparação com 2º trimestre


Diante das medidas de estímulo do governo à economia brasileira, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,6% no terceiro trimestre na comparação com o segundo trimestre, livre influências sazonais, e consolidou leve reação depois de registrar dois tímidos avanços no primeiro semestre deste ano.

A expectativa dos analistas variava de 0,9% a 1,3% de alta. Em 2012, a economia se expandiu 0,2% entre janeiro e março e 0,4% entre abril e junho.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a alta foi de 0,9% --ante alta de 0,5% no segundo trimestre ante 2011. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30).

Puxada pelo crescimento das vendas de veículos, a indústria cresceu 1,1% de julho a setembro na comparação com o trimestre anterior. O setor de serviços, o de maior peso na economia brasileira, ficou estável na mesma base de comparação. A agropecuária registrou expansão de 2,5%.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias, item mais importante nessa leitura, subiu 0,9% na comparação com o segundo trimestre. O investimento caiu 2% e o consumo do governo avançou 0,1%. As exportações aumentaram 0,2%, enquanto as importações --que são descontadas do cálculo do PIB por refletirem uma produção realizada fora do país-- caíram 6,5%.

Na comparação anual, com o terceiro trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,9%. O resultado reflete a queda de 0,9% da indústria, a expansão de 1,4% dos serviços e da alta de 3,6% da agropecuária.

O consumo das famílias teve alta de 3,4% e o investimento caiu 2,4% nesta mesma base de comparação.

No acumulado dos últimos 12 meses (os últimos quatro trimestres), os dados do IBGE mostram um crescimento de 0,9% da economia brasileira. O indicador mostra o quanto o PIB teria crescido se o ano se encerrasse em setembro.

ENTENDA O PIB

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.

O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.

Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos --ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.

Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.

Fonte: Folha de S. Paulo - Abimaq

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Para indústria, desoneração da folha deve puxar a produção


Executivos da indústria acreditam que a desoneração da folha de pagamentos contribuirá para a retomada do crescimento econômico, mas o setor está dividido sobre qual a melhor base tributária para recolher a contribuição que as empresas precisam fazer para a Previdência Social.

Pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada ontem, mostra que 68% dos executivos do setor acreditam que a decisão tomada pelo governo de trocar o imposto sobre a folha de salários pelo recolhimento de um tributo que incide sobre o faturamento das empresas pode atingir o objetivo traçado pelo Palácio do Planalto de recuperar a atividade.

O levantamento apontou que 48% das indústrias dos segmentos de transformação e extração incluídas no novo regime de recolhimento da contribuição ao INSS entendem que a medida é positiva ou muito positiva. A redução no valor da contribuição foi considerada por 83% das empresas como melhor benefício gerado pela medida.

Mas a satisfação não envolve todos. Entre as empresas contempladas pelo novo sistema, 18% responderam que, se pudessem, deixariam o novo regime de contribuição. Entre as empresas que ainda não estão incluídas, 39% disseram que gostariam de ser contempladas.

Divisão. A pesquisa revela que não há maioria expressiva sobre qual a melhor base tributária para o recolhimento do INSS. Segundo o levantamento, 32% das indústrias preferem o faturamento, como estabelecido pela equipe econômica para os setores beneficiados com a medida. Mas 24% dos entrevistados defendem a manutenção da cobrança sobre a folha de pagamento, enquanto outros 20% apontam a incidência sobre o lucro como a melhor base tributária para a contribuição previdenciária.

"Não há preferência clara sobre o tipo de contribuição preferida", diz o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. A pesquisa foi feita a partir de consultas a 1.790 indústrias, sendo 643 pequenas, 683 médias e 464 grandes. As informações foram coletadas entre 1º e 11 de outubro.

A sondagem da CNI revela que pouco mais da metade (55%) das empresas do setor de construção, que não foram contempladas com a possibilidade de desoneração da folha de pagamentos, gostariam de aderir ao sistema. Mas assim como ocorre na indústria de transformação e extrativa, na construção também há divergência. O estudo mostra que 29% das empresas do segmento preferem o faturamento como base tributária da contribuição patronal, mas outros 27% acham melhor a incidência na folha de pagamentos.

Segundo Luis Fernando Melo, economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a desoneração da folha seria uma medida importante para o setor por causa do uso intensivo de trabalho. A queda no valor da contribuição paga à Previdência seria o principal benefício para essas empresas, segundo 39% das delas que apoiam a extensão do benefício para a construção. 

Fonte: O Estado de S. Paulo - Abimaq


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Para crescer, País precisa da indústria, diz Dilma


A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira que, se o País quiser aumentar sua taxa de crescimento e ter uma sociedade cada vez mais avançada, é preciso contar com a indústria, que gera emprego de qualidade e tem capacidade para gerar inovação, ciência e tecnologia. "Somos um País que precisamos da indústria. O País não pode ser só de serviços, somos uma sociedade completa", afirmou em discurso proferido na abertura da 7ª Olimpíada do Conhecimento na capital paulista, organizado pelo Senai. 

A presidente defendeu ainda a parceria entre a indústria e o governo e lembrou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 1,5 bilhão para o Senai construir centros de inovação e tecnologia.

Em seu discurso, Dilma disse ainda que era uma honra participar da abertura do evento, maior competição educacional das Américas. "São momentos como este que mostram que País está avançando no rumo correto, o rumo da educação." E completou: "O desafio é dar um passo significativo no ensino técnico". Ainda sobre a indústria, ela disse que o setor provoca efeitos positivos em outros segmentos. "Acredito que caminhamos para um mundo em que o conceito de serviço e de indústria irá se mesclar." 

Fonte: Agência Estado - Abimaq

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ABIMAQ: Governo precisa proteger a indústria contra importados, diz diretor


O diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, disse hoje que a indústria de máquinas e equipamentos precisa de mais incentivos do governo do que vem recebendo. Porém, o executivo afirmou que "não quer protecionismo, mas sim uma proteção contra as importações e um tratamento igual ao da indústria automobilística". "O setor de veículos tem uma proteção gigantesca. Regimes setoriais são injustos. Não queremos protecionismo, queremos apenas uma indústria mais competitiva. Hoje não temos proteção contra o câmbio . Temos que aplaudir iniciativas do governo como a redução da taxa de juros , mas o efeito ainda é tímido das medidas", afirmou o executivo, durante coletiva de imprensa para apresentar os dados da indústria em relação ao mês de setembro. O faturamento nominal da indústria de máquinas e equipamentos no Brasil caiu 19,6% em setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 6,105 bilhões. Se comparado com agosto de 2012, a queda foi de 12,3%.

Fonte: Agência CMA, Ecofinanças, Agorainvest - Abimaq

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Governo estuda prorrogar programa


governo estuda a prorrogação, de dezembro deste ano para março de 2013, das condições atuais do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), operado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo uma fonte próxima ao assunto. 

Ontem, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, estimou forte crescimento no desembolso de empréstimos relacionados a bens de capital no quarto trimestre, quando, em sua avaliação, os investimentos totais na economia começarão a recuperar-se, numa trajetória de aceleração ao longo de 2013. 

Com juros mais baixos para os financiamentos à aquisição de máquinas e equipamentos e ao capital de giro associado, o PSI foi criado em 2009, em caráter emergencial, para combater efeitos da crise sobre o setor produtivo. Já está em sua quarta versão, com vigência até dezembro de 2013. A linha especial tem uma autorização de crédito de R$ 277 bilhões, dos quais cerca de R$ 150 bilhões já foram desembolsados. 

No fim de agosto, as taxas para compra de caminhões e máquinas e equipamentos - financiados sobretudo pela linha Finame, linha de crédito automática repassada por outras instituições financeiras - foram reduzidas de 5,5% para 2,5% ao ano. Em abril, já havia ocorrido um corte nas taxas. Inicialmente, os juros negativos valeriam apenas até 31 de dezembro próximo. 

A extensão das taxas negativas para bens de capital seria mais uma tentativa do governo de estimular o investimento. Segundo Coutinho, a recuperação nos investimentos neste último trimestre é apontada pelo aumento nas consultas sobre empréstimos ao banco e ocorrerá tanto como efeito da redução de juros quanto por causa de uma melhora na confiança do empresariado - sustentada na percepção "consensual" de crescimento econômico por volta de 4% em 2013. 

Coutinho estimou forte crescimento nos recursos liberados pela Finame: "No primeiro semestre, operamos algo como de R$ 3,5 bilhões a R$ 3,7 bilhões por mês (no Sistema Finame), em média. Agora, vamos operar a R$ 6 bilhões ao mês ou mais, de outubro a dezembro", disse, após um seminário no Rio. 

Com isso, os investimentos começariam uma trajetória de alta até 2013. "Temos que batalhar para que o crescimento dos investimentos em 2013 supere 8% (ante 2012). Precisamos fazer com que o crescimento da formação de capital volte a ser muito mais firme do que o próprio crescimento do PIB", completou Coutinho. 

No entanto, especialistas têm dúvidas quanto à consistência da trajetória. Cálculos da economista Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), mostram crescimento de 8,2% no valor liberado pela Finame nos 12 meses terminados no terceiro trimestre, ante os 12 meses imediatamente anteriores, em termos reais - considerando a inflação. 

Desde 2011, os desembolsos da Finame nesse cálculo vinham em queda, com piora no início deste ano, em movimento paralelo ao comportamento da indústria. Para Silvia, juros negativos ajudam, mas não atacam o problema: "Temos um problema de oferta que nem a política monetária nem os juros negativos resolvem", disse a economista, citando falta de produtividade e o cenário para investimentos, às vezes atrapalhado pelo excesso de medidas do governo, como importantes. 

Segundo Mario Bernardini, assessor econômico da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a Finame financia cerca de 30% das vendas do setor, que teve mais um trimestre ruim no período encerrado em setembro e deverá entrar num movimento de recuperação "suave" no fim do ano. "Há uma pequena recuperação nas aprovações da Finame", afirmou Bernardini, destacando que esses dados dão uma perspectiva melhor do momento. 

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - Abimaq

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Indústria mostra recuperação em nove regiões brasileiras


A produção industrial cresceu em 9 de 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto.

Segundo o levantamento divulgado, o estado de Goiás liderou o crescimento da indústria, com 10,3%.

Os seguintes estados também registraram crescimento: Amazonas (7,6%), Rio Grande do Sul (4,8%), Minas Gerais (3,3%), Paraná (3,0%), São Paulo (2,7%), Rio de Janeiro (0,6%), Santa Catarina (0,5%) e Bahia (0,1%).

A recuperação industrial ocorre após uma série de medidas anticíclicas e estruturantes, caso do Plano Brasil Maior, implementadas pelo governo federal com objetivo de aquecer a economia e reduzir os custos de produção.

Entre as primeiras, destacam-se a redução dos juros, que após nove cortes sucessivos chegaram ao inédito patamar de 7,50% ao ano, a ampliação das linhas de crédito dos bancos oficiais e a redução do IPI para carros, linha branca, móveis e materiais de construção.

Entre as medidas estruturantes de impacto imediato, o governo instituiu a desoneração da folha de pagamentos, que já contemplou 40 setores com a troca da contribuição de 20% para a previdência por uma alíquota que varia de 1% a 2% sobre o faturamento, e o programa Reintegra, que devolve à indústria 3% da receita obtida com a exportação de produtos.

O governo ainda direcionou R$ 8,4 bilhões do Orçamento para serem gastos com compras governamentais nas obras do PAC e nas áreas de saúde, defesa, educação e agricultura.

Segundo o IBGE, o maior dinamismo no ritmo produtivo também se evidenciou no índice de média móvel trimestral.

O trimestre encerrado em agosto teve expansão de 0,8% em relação ao mês anterior, interrompendo comportamento negativo observado desde agosto de 2011.

De acordo com o instituto, considerando esse índice, sete dos 14 locais pesquisados também apontaram resultados positivos, com destaque para Amazonas (2,3%), Minas Gerais (1,6%), São Paulo (1,0%) e Bahia (1,0%).

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) já havia apontado a recuperação da economia brasileira.

O índice estima o grau de atividade econômica e foi criado para tentar antecipar os resultados oficiais sobre o PIB divulgados pelo IBGE.

A última estimativa disponível, divulgada em setembro, apontou aumento de 0,42 por cento em julho frente a junho, em dados dessazonalizados.

Nos sete primeiros meses do ano, o IBC-Br aponta um crescimento de 1,08% sobre igual período de 2011.

Ainda segundo o levantamento do IBGE, na comparação de agosto de 2012 com o mesmo mês do ano passado, Minas Gerais (4,6%), Goiás (3,7%), Bahia (3,4%) e Pernambuco (1,5%) também apontaram resultados positivos.

A Região Nordeste como um todo registrou crescimento da produção industrial de 1,7% na comparação com o mesmo período. No índice acumulado em 12 meses, Goiás (7,0%), Paraná (3,9%) e Pernambuco (3,8%) apresentaram aumento da atividade fabril.

Como houve queda na atividade em Espírito Santo (-2,4%), Ceará (-1,5%), Pará (-0,7%) e Pernambuco (-0,7%) e estabilidade na Região Nordeste, também pesquisada, a média nacional de expansão da atividade industrial fechou, no mês, em 1,5%. 

Fonte: Dourados Agora - Abimaq

terça-feira, 9 de outubro de 2012

BB reduz valor de 24 tarifas e 7 pacotes de serviços


Depois de ser pressionado pelo governo, o Banco do Brasil anunciou ontem a redução de 24 tarifas bancárias e 7 pacotes de serviços. Os cortes começam a valer na próxima semana e chegam a mais de 30%. A Caixa Econômica Federal também vai reduzir, nos próximos dias, os valores cobrados dos clientes por saques, transferências e fornecimento de cartões, entre outros serviços.

O corte de tarifas faz parte da nova ofensiva do governo sobre o setor bancário. No fim de setembro, a imprensa publicou reportagens mostrando que os bancos elevaram algumas tarifas. Entre eles, o Banco do Brasil, o que teria incomodado a presidente Dilma Rousseff.

Prioridades

Essa primeira rodada de cortes inclui 24 tarifas classificadas pelo Banco Central como prioritárias. Dessas, 22 ficam mais baratas que na Caixa, a maioria com diferença entre R$ 0,05 e R$ 0,30 no valor. Outras duas, com o mesmo preço.

A tarifa de saque, por exemplo, cai de R$ 1,70 para R$ 1,20. Na Caixa, o valor é de R$ 1,30. O pacote de tarifas padronizado passa de R$ 13,50 para R$ 9,90 no Banco do Brasil. Na Caixa, está em R$ 10. Nos dois casos, a concorrente informou que vai cortar seus valores.

Também foram reduzidos os preços das principais cestas de serviços, que custam hoje entre R$ 40,60 e R$ 49,90 e passam para R$ 38,00 por mês no BB. Nesse caso, a Caixa cobra valores de até R$ 24 e poderá manter os preços.

Ações em baixa. O anúncio do BB derrubou as ações do banco estatal, que caíram 3% ontem, dia em que a Bolsa subiu 1,27%. No mês, a ação do banco já perdeu 8%. O vice-presidente de Negócios de Varejo da instituição, Alexandre Abreu, afirmou que o ganho de escala vai compensar a redução de tarifas e não haverá grandes impactos sobre o lucro. Para ele, a medida é sustentável e vai gerar valor para o acionista no médio prazo.

“Reduzimos as tarifas mais utilizadas pelo público. As razões para isso são um ganho muito forte com clientes que passaram a utilizar o banco depois da redução dos juros e um ganho de escala que nos permite revisar para baixo alguns preços”, disse. “O impacto existe, mas não é tão significativo.” Segundo Abreu, as tarifas bancárias teriam de ser reduzidas por questões de mercado e o banco está se antecipando a esse movimento, assim como ocorreu em relação às taxas de juros. Afirmou ainda que, com novos ganhos de escala, não estão descartadas novas reduções.

O vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, também afirmou que o corte das taxas segue a mesma lógica da redução dos juros. “É a mesma filosofia. Não há perda de receita”, afirmou.

Percival disse que o banco já dobrou o ganho com tarifas neste ano e espera que esse crescimento se repita, com a demanda maior por serviços mais baratos.

Segundo Percival, o novo valor das tarifas sai nesta semana e deve acompanhar a estratégia de manter a Caixa como o banco com os menores preços do mercado.

Adaptação

O analista de bancos Luis Miguel Santacreu, da Austin Rating, afirmou que os bancos públicos e privados terão de se adaptar à estratégia de buscar novos clientes e aumentar as operações de crédito para manter seus ganhos. “Assim como foi feito com os juros, acredito que os bancos privados devem anunciar algumas reduções de tarifas”, afirmou.

Nas últimas semanas, os dois bancos estatais anunciaram reduções em várias linhas de crédito. A Caixa também cortou a taxa de administração de alguns fundos de investimento, outra fonte de receita dos bancos.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Abimaq

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Exportações de máquinas e equipamento somaram US$ 8,2 milhões no acumulado do ano


Em dólares, as exportações acumuladas de máquinas e equipamentos no ano chegaram a US$ 8.248 milhões, um crescimento de 10% em relação a igual período do ano passado. O resultado foi alavancado pelos setores de máquinas para indústria de transformação (crescimento de 48,7%), e de máquinas para logística e construção civil, que teve elevação de 15,7% no faturamento.

O faturamento total da indústria de máquinas e equipamentos atingiu R$ 53,6 bilhões, no acumulado de janeiro a agosto, crescimento de 0,3% em relação ao mesmo período no ano passado. Em agosto, o faturamento foi 6,8 bilhões, 2,1% a mais do que o registrado em julho, mas 6,6% menor quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

As importações acumuladas de janeiro a agosto totalizaram US$ 20,01 bilhões, uma elevação de 1,9% em relação a igual período do ano anterior. O resultado levou ao recuo de 3,1% do déficit da balança, a primeira redução do déficit da balança comercial no ano, a qual já acumula US$ 11.766 milhões. “É importante frisar a importância do câmbio para esse resultado”, destaca a entidade, em nota.

Fonte: Guia Marítimo, Portal CIESP Santos - Abimaq

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Governo faz reforço no capital da Caixa e do BB


Os empréstimos concedidos pela União à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil (BB) têm o objetivo de ampliar a capacidade de oferta de crédito e "garantir a continuidade do aumento de participação [dessas instituições]" no mercado, afirmou o Ministério da Fazenda em nota à imprensa.

Segundo medida provisória publicada na sexta-feira, a União dará crédito de até R$ 13 bilhões à Caixa e de R$ 8,1 bilhões ao BB. Os recursos serão um híbrido de capital e dívida e serão aptos a integrar o patrimônio de referência dos bancos, o que garante o aumento de suas carteiras de crédito.

O governo, porém, definiu o destino dos recursos. Na Caixa, R$ 3 bilhões destinam-se ao financiamento de material de construção e bens de consumo durável para pessoas físicas, R$ 3,8 bilhões são para projetos de infraestrutura e o restante é de uso livre. Já para o BB, os R$ 8,1 bilhões devem ser destinados à safra agrícola 2012/13.

Com a operação, o BB deve fortalecer seu índice de Basileia - que mede a capacidade de alavancagem das instituições financeiras - em até 1,2 ponto, calculam analistas do J. Safra. Dessa forma, o índice pode chegar a 15,4%, ante 14,2% no segundo trimestre. A operação também dará fôlego à Caixa, cujo índice de Basileia está em 12,7%, próximo do limite mínimo definido pelo Banco Central de 11%, segundo fonte ouvida pelo Valor.

Fonte: Valor Econômico /  Abimaq

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Novas medidas de estímulo


Governo estende desoneração da folha de pagamento para mais 25 setores. Também a partir de agora, empresas que comprarem em 2012 bens de capital fabricados no Brasil depreciarão esses produtos em cinco anos - até então, essa contabilidade era feita em dez anos

Para reduzir o custo da produção e estimular a queda dos preços no Brasil, o governo anunciou nesta quinta-feira duas medidas que devem dar mais fôlego ao setor privado para enfrentar a concorrência internacional. Empresas de 25 setores deixarão de recolher em 2013 a contribuição patronal ao INSS de 20% sobre a folha de salários. Em troca, pagarão uma contribuição de 1% ou 2% sobre o faturamento, o que significará queda na despesa com tributos. Além disso, as empresas que comprarem máquinas e equipamentos ainda neste ano receberão um incentivo tributário conhecido como depreciação acelerada. Considerando as medidas anunciadas nesta quinta-feira mais os 15 setores que já estão no sistema de desoneração da folha, o governo fará uma renúncia fiscal de R$ 14,2 bilhões no próximo ano. É quase todo o valor previsto (R$ 15,2 bilhões) na proposta orçamentária de 2013 para novas desonerações.

Apesar de estar perto do limite previsto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que virão novas medidas. O espaço fiscal para viabilizar essa política de redução tributária será aberto com o corte de gastos. "Posso adiantar que vamos continuar desonerando além dos valores aqui colocados", disse.

Em quatro anos (2013 2016), o governo estima que a desoneração da folha para os 40 setores beneficiados terá um custo de R$ 60 bilhões. Somente no ano que vem, estes segmentos pagariam R$ 21,57 bilhões em contribuição para o INSS. Com a mudança, pagarão R$ 8,74 bilhões sobre o faturamento. A diferença será coberta pelo Tesouro Nacional para evitar um rombo maior na Previdência. "É uma boa desoneração, que reduz o custo da mão de obra", destacou Mantega.

Parte da perda também será compensada com aumento de 1 ponto percentual da Cofins sobre a importação dos produtos semelhantes aos fabricados pelos setores beneficiados. O setor industrial é o mais beneficiado na nova rodada, com 20 segmentos. Foram incluídos também dois segmentos do setor de serviços e três do setor de transportes. Entre eles, estão papel e celulose, fármacos e medicamentos e transporte aéreo. 

Um dos resultados esperados pelo governo é o aumento da formalização do emprego. O ministro acredita que a medida também ajudará no esforço do Banco Central de trazer a inflação para o centro da meta, que é de 4,5%. Segundo Mantega, os setores envolvidos no benefício se comprometeram a repassar para os preços essa redução de custos. "São, de certa forma, obrigados a passar porque sofrem a concorrência de produtos importados", disse.

O ministro sinalizou também que o governo deve vetar a desoneração do PIS e Cofins da cesta básica, medida que foi incluída pelos parlamentares na MP 563. "Essa medida vai ser examinada e não temos posição em relação a ela", disse. No entanto, fez questão de destacar que os produtos da cesta básica no Brasil já são isentos do IPI, com exceção do açúcar.

Depreciação

Com grande dificuldade de recuperação e registrando mais demissões do que contratações este ano, o setor de máquinas e equipamentos obteve mais uma "mãozinha" do governo, que corre para tirar o setor do sufoco ainda nos últimos meses de 2012. A partir de agora, as empresas que comprarem bens de capital fabricados no Brasil depreciarão esses produtos em cinco anos até então, essa contabilidade era feita em dez anos. O benefício valerá apenas para quem se apressar e incrementar seu parque produtivo até 31 de dezembro.

A medida estimulará as empresas a antecipar suas compras, segundo Mantega. Como consequência, ele espera o aumento dos investimentos, que vêm sendo tratados pelo governo como a solução para o País resistir aos impactos da crise internacional e acelerar o crescimento econômico.

O benefício concedido nesta quinta-feira foi um pedido do setor. Funciona assim: quando uma empresa compra uma máquina, pode lançar, a cada ano, parte do preço desse bem como despesa em sua contabilidade. Com isso, diminui seu lucro e, consequentemente, o pagamento de tributos que incidem sobre o resultado. Genericamente, de acordo com Mantega, a fatia de depreciação por ano passará de 10% para 20% do valor do bem.

O governo abrirá mão de R$ 6,76 bilhões nesses cinco anos de depreciação. A expectativa é de que a parcela anual da renúncia fiscal ficará em R$ 1,37 bilhão, com exceção de 2017, quando será de R$ 1,26 bilhão. No fim de agosto, o ministro já tinha anunciado uma medida similar para empresas que comprarem caminhões e vagões e que poderão acelerar a contabilidade nos mesmos moldes até o fim de 2012, só que de quatro para um ano.

O setor de máquinas e equipamentos tem recebido atenção especial do governo. Além da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), foi beneficiado com juro real negativo (alíquota de 2,5% ao ano) para linhas de crédito voltadas para investimento. Além disso, foi contemplado com a ampliação dos setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos.

Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Livaldo Aguiar, o conjunto de medidas adotadas terá resultado no médio prazo, apenas a partir de 2013. "No curtíssimo prazo é difícil", previu. O que o setor espera agora do governo são mudanças estruturais, como a reforma tributária. "O dólar em R$ 2,00 também é importante, mas ainda nos faz sofrer um pouco. Algo em torno de R$ 2,50 seria bem melhor", sugeriu.
Fonte: Diário do Commércio – RJ, Linear Clipping - Abimaq

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Abimaq: redução na energia dá competitividade ao cliente

Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) avalia que o maior impacto no setor a partir da redução de até 28% no preço da energia elétrica será indireto. Segundo a Abimaq, os benefícios para as companhias virão da redução equivalente da carga tributária sobre a energia e ainda do aumento da competitividade dos clientes que compram as máquinas das indústrias associadas.


"O setor de máquinas e equipamentos não é intensivo em energia, mas essa energia tem uma carga tributária, principalmente do ICMS, pesadíssima, que irá recuar com a baixa dos preços", disse Lourival Júnior, chefe de gabinete da Abimaq. "Além disso, o cliente do setor, esse sim com uso intensivo, ficará mais competitivo", completou.

Para o executivo, de um modo geral a baixa na energia elétrica é necessária e se junta às medidas já anunciadas pelo governo de redução no chamado "Custo Brasil", como a desoneração da folha de pagamento e a baixa dos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2,5% ao ano.

"Outra medida importante foi o aumento do imposto de importação; no entanto houve um equívoco do governo que elevou a alíquota para o aço inoxidável para 25% e tornou essa alíquota da matéria prima maior que a do produto acabado, que é de 12% para as máquinas", criticou Lourival Júnior. 



Fonte: O Estado de S. Paulo, Diário do Grande ABC, Estado de Minas, IstoÉ Dinheiro, Iberoamérica, Portos e Navios, Portal A Tarde, Ecofinanças, Folha Vitória, Portal do Holanda, Yahoo, Gloog, Gazeta Online, Limão - Abimaq

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Produtor investe mais em máquinas


As vendas de máquinas e implementos agrícolas em Goiás cresceram entre 15% a 18% no primeiro semestre deste ano, segundo o presidente da Comissão de Cereais Fibras e Oleaginosas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Flávio Faedo. A média, segundo Faedo, supera o crescimento nacional, estimado entre 10% e 15%, divulgado pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). O dólar, que permaneceu em baixa nos primeiros meses do ano, a alta das commodities agrícolas, somados ao acesso mais facilitado a linhas de financiamento, favoreceram o investimento em máquinas e tecnologias pelas atividades agrícolas.

Em Goiás, o bom rendimento nas lavouras, em especial as de milho e soja, favoreceu para que o produtor investisse em máquinas mais modernas como tratores, colheitadeiras e plantadeiras. “O que motiva o produtor é o lucro na atividade que tem mantido margens razoáveis nos últimos três anos”, diz Faedo.

Com mais facilidade o produtor tem substituído máquinas antigas e sucateadas por equipamentos modernos e com mais tecnologia agregada. O fato, como explica Faedo, favorece tanto na agilidade do plantio e colheita quanto no aumento da produtividade. “O resultado com o investimento em tecnologia é o ganho de produtividade”, explica.

No País, apenas em julho, foram vendidas mais de seis mil máquinas, o que representa um crescimento de 11%. A expectativa para o próximo semestre é de que as vendas de máquinas e implementos continuem em expansão. Um dos motivos para o crescimento está ligado à alta dos preços dos grãos. Outro indicativo positivo no setor é o nível de emprego, que vem em alta.

Segundo a CSMIA/Abimaq, a agropecuária brasileira carece de ganhos de produtividade para fazer frente à elevação dos custos de produção e também à escassez de mão de obra na atividade rural. Embora as vendas de máquinas registrem altas no semestre, houve recuos nos três últimos meses.

Fonte: Perfil Empresarial / Abimaq

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Confiança da indústria sobe 1,4% em agosto, diz FGV


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) voltou a melhorar em agosto e atingiu os 104,1 pontos, uma alta de 1,4% na comparação com os 102,7 pontos de julho, conforme informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. No mês passado, o ICI havia recuado 0,5% sobre junho. Com o resultado, o índice de confiança atingiu o seu maior nível desde julho do ano passado, quando registrou 105,0 pontos. Na comparação com agosto do ano passado o ICI apresentou alta, também de 1,4%.

Em julho, na comparação com o mesmo mês de 2011, o índice havia apresentado queda de 2,0%. De acordo com a FGV, no entanto, apesar do aumento registrado em agosto o ICI permanece abaixo da média histórica recente, de 105,5 pontos.

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria cresceu de 83,7% para 84,0% na passagem de julho para o mês de agosto, na série com ajuste sazonal. 

Fonte: O Estado de S. Paulo / Abimaq

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

BNDES vai lançar fundo de R$ 170 milhões


Um novo fundo de investimento de capital-semente, voltado para empresas emergentes inovadoras, está sendo lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na próxima semana, o banco publica o edital do Criatec II, fundo que nasce com patrimônio de R$ 170 milhões. O novo fundo fará aportes de capital em 36 empresas inovadoras que serão selecionadas por um gestor nacional escolhido pelo banco.

Márcio Spata, gerente do departamento de fundos de investimento da BNDESPar, braço de participações do BNDES, disse que o edital do Criatec II será lançado até quarta-feira e permitirá receber propostas de gestores de fundos de investimento. Caberá ao gestor montar equipes regionais em diferentes Estados para selecionar as empresas nas quais o fundo vai investir. Spata disse que o BNDES poderá participar com até 80% do patrimônio do fundo. O percentual restante caberá a outros investidores.

O Banco do Nordeste (BNB) e o Badesul, banco de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, serão cotistas do fundo e terão acima de 20% de participação, segundo Spata. "Estamos conversando com outros quatro investidores", disse o executivo. Ele reconheceu que há dificuldade de fazer investidores institucionais participarem de um fundo de investimento de capital-semente e, portanto, os cotistas terminam sendo instituições de Estado.

Com a iniciativa, o BNDES tenta repetir o bom desempenho obtido com a primeira versão do Criatec, lançada em 2007. Na ocasião, o fundo podia investir em empresas com faturamento anual de até R$ 6 milhões. No Criatec II, esse teto será ampliado. Spata disse que o Criatec I foi criado com patrimônio de R$ 100 milhões, dos quais o BNDES se comprometeu com 80% e o BNB com 20%. As integralizações de capital são feitas à medida que o fundo investe nas empresas. BNDES e BNB já aportaram R$ 70 milhões no fundo que criou uma rede de atuação regional em sete Estados. Em 2013, o BNDES planeja lançar o Criatec III.

O Criatec I montou um portfólio com 36 empresas que receberam aportes de até R$ 1,5 milhão cada uma, em uma primeira rodada. Houve aportes adicionais entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões em dez empresas e uma terceira rodada de investimentos ainda poderá ser feita. A participação do Criatec nas empresas será vendida quando o fundo for encerrado em prazo de dez anos, a contar de sua constituição. A carteira inclui empresas de agronegócio, saúde humana, biotecnologia, robótica e equipamentos médicos, entre outros setores.

Spata disse que a ideia é criar condições para lançar as empresas no mercado de capitais. "É uma carteira bastante inovadora." Segundo ele, as empresas da carteira depositaram, até 2010, 19 patentes. Uma delas foi concedida. No período, foram lançados 250 produtos no mercado. Das 36 empresas do Criatec I, seis contam com investidores-anjo, pessoas físicas dispostas a correr mais risco nos projetos. Uma das empresas apoiadas foi a catarinense Cianet, que faz produtos para banda larga. Em 2008, a empresa faturava R$ 3,5 milhões, número que deve chegar a R$ 20 milhões este ano, disse Spata.

Fonte: Valor Econômico / Abimaq

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Confiança da indústria sobe 1,5% em agosto, aponta FGV


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da Sondagem da Indústria de agosto apontou um aumento de 1,5% ante julho, atingindo 104,2 pontos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Depois de duas quedas seguidas, o resultado ficou no maior patamar desde julho de 2011, embora ainda continue inferior à média recente, de 105,5 pontos.

A prévia de agosto mostra que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,1%, atingindo 105,8 pontos, o maior nível desde julho de 2011. Já o Índice de Expectativas (IE) ficou praticamente estável, ao recuar 0,2%, para 102,6 pontos.

Fonte: O Estado de São Paulo / Abimaq

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Abimaq apoia exportação de máquinas e equipamentos agrícolas


Cerca de US$ 14 bilhões anuais são gastos pelos principais países da América do Sul, com a importação de máquinas e equipamentos de outros continentes. De olho neste mercado, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ/RS), definiu a região como sua prioridade para as ações do Programa Brazil Machinery Solutions, tendo como foco principal a Argentina, Chile, Peru e Colômbia, que conta com o apoio da APEX.

O diretor executivo de Mercado Externo da ABIMAQ, Klaus Curt Müller, explicou que o projeto vem sendo desenvolvido há mais de dez anos mas que agora ingressa em um novo patamar, caracterizado pela prévia consulta das demandas das empresas para o seu aprimoramento, através de uma agenda nacional, que no caso do Rio Grande do Sul, teve início na última terça-feira (14) em Porto Alegre, tendo continuidade nesta quarta-feira (15) em Caxias do Sul e nesta quinta-feira (16) em Passo Fundo.

O Rio Grande do Sul concentra o segundo polo produtor de bens de capital do País, com destaque para máquinas e equipamentos industriais, além de implementos agrícolas. O dirigente salientou que o Programa tem como objetivo divulgar e alavancar as exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, tendo como foco os mercados da América do Sul, num primeiro momento, além de numa segunda etapa, os países africanos. A prioridade para os países latinoamericanos deve-se à proximidade geográfica, o que também facilita o quesito pós-venda. O apoio subsidiado proporcionado pelo programa inclui participação em feiras e exposições no exterior, missões comerciais, rodadas de negócios e divulgação da imagem da indústria brasileira fabricante de bens de capital junto aos mercados. 

Fonte: Portal Agro Notícias, Portal Agro Link, Portal Infomet - Abimaq

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BC diz que economia terá crescimento "mais forte" no 2º semestre


O diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Luiz Mendes, afirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, que a economia brasileira deve retomar o crescimento no segundo semestre deste ano e que a inflação "convergirá para a meta". 

Em evento da Anbima (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais), Mendes citou relatórios divulgados na semana passada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e pelo Banco Mundial. 

Segundo Mendes, os relatórios apresentaram aspectos positivos sobre a economia e o sistema financeiro brasileiros e "corroboram a visão do Banco Central sobre o crescimento mais forte do país neste semestre". 

"O país está bem preparado para atravessar a nova fase da crise mundial graças às reservas internacionais e à liquidez elevada de seu mercado doméstico", disse o diretor do BC. 

Mendes afirmou também que prevê uma expansão do crédito moderada nas próximos anos, em comparação com os anos anteriores. 

Em conjunto com os juros baixos e a redução do "spread" bancário (diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o quanto cobram dos clientes), isso criará, segundo ele, o acirramento da competição entre as instituições financeiras. 

Fonte: Folha de S. Paulo / ABIMAQ

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Presidente da Petrobrás defende a 'volta do etanol'

A solução para o crescente aumento da importação de gasolina está na retomada da produção de etanol no Brasil, declarou ontem a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster. Segundo a executiva, o atual plano de investimentos da estatal não prevê nenhuma nova unidade para aumentar a oferta de gasolina no curto prazo nem contempla a mudança no perfil das refinarias em execução - cuja capacidade estará mais voltada para produção de diesel.

"Sou meio rígida nas questões de mudanças de escopo de projetos. Se fizermos isso agora, teremos mais atraso nas refinarias que tanto precisamos. A forma mais rápida para resolver o problema é a volta do etanol", defendeu Graça, após evento realizado ontem, em São Paulo, pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

A executiva destacou que todo planejamento da Petrobrás foi feito em cima de um cenário que previa a expansão da produção de etanol no Brasil, o que não ocorreu. Mas ela se mostrou confiante em relação ao futuro: "Há uma expectativa de aumento na oferta do biocombustível a partir do ano que vem. Em 2014, estaria regularizado".

O cenário otimista de Graça, porém, não é compartilhado pela maioria da indústria de etanol, que reivindica o aumento do preço da gasolina. Na avaliação dos usineiros, essa é a única maneira para compensar a escalada do custo de produção e devolver a competitividade do biocombustível no mercado nacional.

Graça disse que tem trabalhado forte para que o etanol volte e acredita que governo e produtores conseguirão, em breve, encontrar uma saída para o problema. "O etanol tem a cara do Brasil. A retomada do setor é para o bem do biocombustível e para o bem dos hidrocarbonetos", disse Graça.

Uma das alternativas levantadas pelo Ministério de Minas e Energia é a elevação da mistura de etanol na gasolina, de 20% para 25%. Mas hoje, se essa mudança ocorrer, o País terá de importar etanol dos Estados Unidos para atender à demanda interna. Por enquanto, o governo não dá sinais de que está disposto a elevar os preços para dar competitividade ao etanol e reforçar o caixa da Petrobrás.

Preço. A presidente da estatal afirmou que o assunto preço está sempre na pauta, mas, no momento, não há nenhuma negociação em curso com o governo para reajuste da gasolina. "É claro que, como produtor, quero volume de venda e preço. Mas nossa política é de longo prazo." Isso significa que a empresa continuará mantendo a posição de adequar os preços internos da gasolina e diesel às tendências do mercado internacional, e não a variações pontuais.

Graça observou que é dever da Petrobrás mostrar a situação financeira da empresa para o acionista controlador, que é a União. Mas ela fez questão de ressaltar que os preços não tiveram peso muito grande no resultado trimestral da companhia - a estatal teve prejuízo de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre do ano. "Não está entre os cinco fatores que mais impactaram o resultado, como é o caso do câmbio, da produção menor e a perda de eficiência operacional."

A executiva destacou que a Petrobrás prepara um plano de redução de custos operacionais, que deve priorizar uma melhor eficiência da empresa. Com isso, uma das melhorias esperadas pela companhia é o melhor gerenciamento das paradas das unidades de produção.

"Falamos em melhoria de eficiência operacional para que não tenhamos paradas não programadas", afirmou Graça Foster. "Paradas programadas não nos preocupam. Está na conta."

Fonte: O Estado de S. Paulo/Abimaq

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ICMS unificado beneficiaria 20 Estados

Estudo feito pelo Ministério da Fazenda mostra que 20 dos 27 Estados (incluindo o Distrito Federal) ganharão com a unificação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 4%. Nas projeções da Fazenda, até mesmo São Paulo, o maior exportador do país, ganhará com a mudança. Também Minas Gerais e o Rio de Janeiro serão ganhadores. Os Estados perdedores serão Amazonas, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Para que a mudança possa ocorrer, a União terá que arcar com as perdas desses sete Estados durante a transição, que pode durar até oito anos. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse, no entanto, que a União não aceita compensar integral e permanentemente essas perdas, inclusive porque parte dos prejuízos que o estudo aponta não é real, pois ele não considerou os benefícios tributários concedidos.

Se a transição para a alíquota interestadual de 4% for de oito anos, o estudo do Ministério da Fazenda estima uma perda de R$ 2,1 bilhões no primeiro ano. Essa perda aumenta ao longo do tempo, chegando a cerca de R$ 13 bilhões no último ano de transição. Barbosa observou que o estudo foi elaborado antes da aprovação da resolução do Senado que unificou em 4% a alíquota interestadual aplicada aos produtos importados, o que acabou com a chamada guerra dos portos. O governo federal já está compensando os Estados que perderam com essa mudança, o que altera o cálculo da perda total com a unificação da alíquota do ICMS em 4% para todos os produtos.

O secretário-executivo da Fazenda admitiu, no entanto, que ainda não há acordo em torno da unificação da alíquota interestadual do ICMS. Alguns Estados querem manter duas alíquota, de 4% e 7%. Atualmente, elas são de 7% e 12%. Para tornar possível um acordo, o governo sugere que a unificação da alíquota em 4% seja feita em quatro anos para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e os Estados do Sul e em oito anos para os Estados no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Espírito Santo.

Barbosa admitiu que o espaço fiscal para a União arcar com a transição é pequeno, neste momento em que o Orçamento de 2013 está sendo definido. Ele acredita que o problema pode ser minimizado com o prazo maior para a transição.

Em evento em São Paulo, o coordenador do Confaz, Cláudio Trinchão, disse que, apesar de já terem sido feitas 13 reuniões sobre o assunto, vai demorar até que os Estados cheguem a uma decisão unânime sobre a unificação das alíquotas de ICMS.

Fonte: Valor Econômico - Abimaq

terça-feira, 31 de julho de 2012

Redução dará fôlego à indústria

A indústria reagiu com satisfação às declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que as tarifas de energia elétrica vão cair "em torno de 10% ou pouco mais" com a prorrogação das concessões do setor elétrico e o fim de encargos cobrados nas contas de luz.

"É uma medida estrutural em favor da economia nacional", disse o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa. "Isso permitirá um fôlego para o investimento e para a inovação", completou.

Diferenças no consumo

Pedrosa afirmou que o efeito das medidas deverá ser diferente para cada consumidor. No caso da indústria, o peso dos encargos é maior do que para residências e escritórios, o que pode potencializar a queda de tarifas.

"A nossa expectativa é que esse percentual seja maior para a indústria. Essas medidas não esgotam as oportunidades de redução, mas são um alento muito importante", analisou.

Extintos

Lobão anunciou no último dia 26 de julho que a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR) deverão extintas das contas de luz dos brasileiros, com a medida.

Outro alvo das medidas estudadas pelo Ministério refere-se ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, segundo Lobão.

Despesas do Tesouro

As despesas serão assumidas pelo Tesouro Nacional, segundo o ministro. O ministro afirmou ainda que programas financiados por esses encargos, como o Luz para Todos, não serão prejudicados, devendo passar a ser custeados pelo Tesouro.

ICMS em jogo

Já a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), disse o ministro, deverá ficar a cargo de cada unidade federativa.

"Gostaríamos muito que os governos estaduais também reduzissem (O ICMS), mas isso envolve a autonomia de cada um deles", observou na ocasião.

Especificamente para o Ceará, o secretário da Fazenda, Mauro Benevides Filho, já adiantou que não é do interesse do Estado abrir mão da receita do imposto.

Segundo argumentou na última sexta-feira, "não é interessante" por que o Ceará não possui dívidas com a União, o que está sendo utilizado como moeda de troca pelo governo federal.

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 24 de julho de 2012

Ministério faz parceria para fortalecer indústria brasileira na Copa e nas Olimpíadas

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, assina nesta segunda-feira (23.07), às 10h, em São Paulo, Termo de Colaboração com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq) e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) para acompanhamento da implantação da infraestrutura para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Pelo acordo, os representantes das indústrias avaliarão a participação brasileira nesses megaeventos e poderão propor recomendações para promover o aumento da participação das empresas nacionais nas obras. O evento será na sede da Abimaq, que fica na avenida Jabaquara, 2.925, 2º andar.

Serviço:

Ato de assinatura do Termo de Colaboração entre Ministério do Esporte, Abinee, Abimaq e Sindmaq

Data: segunda-feira (23.07), às 10h

Local: Sede da Abimaq – 2º andar – Av. Jabaquara, 2.925 – Saúde, São Paulo-SP

Fonte: Jornal Brasil Online, Ministério do Esporte, Blog das PPPs - ABIMAQ

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Indústria de máquinas recupera perdas

No mês de maio, o faturamento total da indústria de máquinas e equipamentos atingiu R$ 7,14 bilhões, valor 11,2% superior ao do mês anterior, mas 1% menor que o de maio de 2011. O faturamento acumulado no período de janeiro a maio de 2012 foi de R$ 32,76 bilhões, superando em 1,5% o faturamento acumulado no mesmo período de 2011, segundo dados da ABIMAQ..

O faturamento do mês de maio no mercado interno cresceu 8,3% em relação ao do mês anterior, mas foi 9,3% menor do que o do mês de maio de 2011. No acumulado do ano, o faturamento no mercado interno foi 5,1% menor do que o do mesmo período de 2011 e registrou, em meio, sua terceira queda consecutiva, mostrando que o desempenho positivo registrado nesse mês foi influenciado fortemente pelas exportações.

Fonte: Abimaq

terça-feira, 17 de julho de 2012

BC retoma tom otimista e vê avanços no curto prazo

O Banco Central está hoje menos preocupado com a possibilidade de algum evento dramático no cenário internacional. Retomou o tom otimista e demonstra confiança em que o conjunto de estímulos monetários, fiscais e pontuais que o governo adotou nos últimos meses vai levar a economia brasileira a um crescimento anualizado de 4% no quarto trimestre - ou pouco mais de 1% em comparação com o terceiro -, com inflação no centro da meta de 4,5% e inadimplência em queda. Com juros básicos mais baixos, desvalorização da taxa de câmbio e um pacote de incentivos ao investimento que será anunciado pela presidente Dilma em agosto, estariam dadas as condições para o país crescer 4% em 2013.

No pacote, além de redução de impostos federais sobre o consumo de energia - o objetivo do governo é diminuir em cerca de 10% o custo do insumo para grandes consumidores -, pode ser anunciada também uma desoneração mais horizontal, que beneficie todo o setor produtivo, com a unificação do PIS/Cofins e diminuição de alíquota na margem. Some-se a essas iniciativas o conjunto de concessões ao setor privado para portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. Com isso, o governo acredita que estará dando um "choque" de competitividade importante na economia.

Os juros já caíram 450 pontos e o BC liberou cerca de R$ 80 bilhões em depósitos compulsórios, numa reação à forte desaceleração da economia verificada a partir do segundo semestre do ano passado, quando a crise externa se acentuou. Com compulsórios ainda elevados - hoje somam cerca de R$ 390 bilhões -, o governo tem margem para flexibilizar a política monetária se for necessário.

Duas notícias animaram a área econômica nos últimos dias. Os investimentos estrangeiros diretos atingiram em junho cerca de US$ 6,5 bilhões e continuam fortes em julho, devendo neste ano cobrir todo o déficit em conta corrente. E a inadimplência, que nos créditos contratados pelas pessoas físicas chegou a 8%, está se estabilizando. O BC já identificou uma melhora da inadimplência nos atrasos de pagamentos entre 15 e 90 dias, que são um indicador antecedente.

Fonte: Valor Econômico / Abimaq

quarta-feira, 11 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

‘Vamos virar o jogo’ da produção industrial, diz presidente Dilma

O governo brasileiro "vai virar o jogo" para reverter o cenário da baixa produção industrial, declarou nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff. Números de maio divulgados na véspera pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acentuam o quadro de retração do setor em 2012.

Em queda há nove meses, o indicador caiu 4,3% em maio frente ao mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado desde setembro de 2009, quando a produção encolheu 7,6%. Diante desse cenário, consultorias já começam a revisar para baixo as projeções de crescimento para o PIB deste ano.

Questionada pela Agência Estado sobre os números do IBGE, após a solenidade de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, a presidente respondeu: "Vamos virar esse jogo". Ela não quis comentar, se o governo pretende divulgar um novo pacote de medidas, como fez na semana passada, com o PAC Equipamentos.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Fonte: Abimaq