quinta-feira, 11 de setembro de 2014

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Clima deve favorecer a produção de grãos no Brasil


A tendência de que haja um atraso na chegada das chuvas poderá até retardar o início do plantio de grãos em Mato Grosso em 2014/15, mas nada que coloque em risco o decorrer da safra, já que o clima tende a colaborar para mais uma colheita abundante na temporada, que começará a ser semeada em meados de setembro. "Poderão haver quebras aqui ou ali, mas, de forma geral, a sinalização é boa. Não há empecilhos climáticos no caminho neste momento", afirma Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia.

Com isso, a colheita de soja no país poderá mesmo romper a barreira das 90 milhões de toneladas. Em 2013/14, segundo a Conab, foram quase 86 milhões, um novo recorde. A consultoria Céleres prevê uma produção de 91,4 milhões de toneladas da oleaginosa, próxima das 91 milhões apontadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A consultoria Safras & Mercado é mais otimista e estima 94,4 milhões de toneladas.

A questão é que na região Centro-Oeste do país, especialmente em Mato Grosso, as chuvas "boas para o plantio" deverão vir apenas no início de outubro - assim, quem pretendia colocar as plantadeiras em campo logo ao fim do vazio sanitário, em 15 de setembro, poderá ter de aguardar. "O produtor mato-grossense precisará tomar cuidado, porque as chuvas em outubro ainda serão irregulares, principalmente na primeira quinzena", adverte Santos.

O cenário previsto é semelhante ao dos últimos dois anos, de acordo com Nery Ribas, gerente-técnico da Aprosoja/MT, associação que representa os produtores de grãos de Mato Grosso. "O plantio vem se concentrando em outubro mesmo". Ele lembra que muitos agricultores se arriscaram a "plantar no pó" (quando as chuvas ainda não vieram) e antes do fim do vazio sanitário, mas o risco de perda de sementes é grande. "Sem falar no potencial de problema sanitário em semear com o vazio ainda vigente, por conta da ferrugem asiática e de outras pragas".

Uma regularização nas precipitações no país ocorreria já em agosto caso o El Niño tivesse se manifestado em sua plenitude, como se previa há alguns meses, explica o meteorologista da Somar. "Ocorre que houve o El Niño Modoki, também chamado de falso El Niño, com um aquecimento contínuo das águas do Pacífico por três meses, quando seria preciso mais de cinco ou seis meses para concretizar o fenômeno", diz Santos.

Entretanto, Bianca Lobo, meteorologista da Climatempo, lembra que agências oficiais dos EUA e da Austrália preveem chances de 70% e 50%, respectivamente, de o El Niño se manifestar até o fim do ano. Tendo isso em vista, o diretor da corretora gaúcha Brasoja, Antonio Sartori, sugere cautela. Para ele, o El Niño ainda poderá provocar reflexos nesta safra 2014/15. "Historicamente, o sul da América do Sul é beneficiado em anos em que o fenômeno ocorre, e as áreas mais para cima [para o centro do país], não. Ainda acredito ser um ano de algum risco climatológico", diz.

Conforme Sartori, os novos plantios de soja em áreas de várzea no Rio Grande do Sul - antes destinadas ao arroz - poderão sofrer caso as precipitações sejam intensas. "Há 650 mil hectares com soja nessas terras baixas no Estado e o sistema radicular da planta não tolera muita umidade. Chuvas acima do normal podem atrapalhar a produtividade", diz.

No Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul, a expectativa é de condições ideais de plantio já em setembro, com maior regularidade de precipitações que no Centro-Oeste, indica a Somar. "Temos bastante risco de estiagem na nossa região, então essa perspectiva de chuvas é animadora", diz Ronaldo João Vendrame, gerente do departamento agronômico da C.Vale, cooperativa com sede em Palotina, oeste do Paraná.

Na safra 2013/14, lembra Vendrame, os cooperados da C.Vale enfrentaram problemas climáticos pontuais, mas a safra, em geral, foi boa. "Há sempre uma corrida para plantar soja logo e para que o milho também seja semeado cedo e escape de possíveis geadas em junho e julho".

Apesar de um cenário de chuvas mais expressivas do que em Mato Grosso em setembro, o Paraná deverá enfrentar uma queda de precipitações em outubro. "A média nessa época é de 200 mm a 300 mm, e ficaremos ao menos 50 mm abaixo disso", previu Bianca, da Climatempo.

Na região do "Mapito", confluência entre os Estados de Maranhão, Piauí e Tocantins, as precipitações podem chegar antecipadamente, em outubro, quando o normal seria até o início de novembro. "Talvez até haja períodos de 15 a 25 sem chuvas no decorrer da safra no Mapito, mas é normal", diz Santos, da Somar.

Para o restante das áreas produtoras do país, os mapas também sinalizam um clima "normal" no período de desenvolvimento das lavouras, entre o fim deste ano e o início de 2015. "Teremos períodos de chuvas abaixo do normal, outros acima, mas deveremos ficar na média", conclui o meteorologista da Somar. Nos EUA, onde a colheita começará em poucas semanas, as condições do tempo já não preocupam, afirma Sartori. "Com o clima tão bom como está, é possível que os americanos até superem as 105 milhões de toneladas de produção de soja [a previsão oficial está em 103,8 milhões]"

Data: 20/08/2014
Fonte: Valor

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Dia da Empresa Limeirense - WAIG é homenageada na 34ª edição

Todos os anos a ACIL promove o Dia da Empresa Limeirense, um jantar que chega à sua 34ª edição, homenageando os destaques do ano no comércio, indústria, prestação de serviços, personalidade, empresa socialmente responsável, instituição, mulher e jovem empreendedor.

Para 2014, a entidade prepara uma festa ainda mais especial, pois a cada ano o objetivo é promover um evento ainda mais glamoroso e inesquecível para os condecorados e toda a classe empresarial da cidade.

Para escolha dos homenageados, foram enviados formulários via e-mail para todos os associados, que puderam escolher as empresas e empresários que mais se destacaram em seus respectivos ramos em Limeira. Dessa forma, uma a comissão organizadora se reuniu para a apuração dos votos. Os membros do grupo foram compostos por diretores, conselheiros, funcionários e, principalmente, integrantes dos diversos segmentos da sociedade.

Para o presidente da ACIL, Valter Furlan, os homenageados de 2014 são os que mais se despontaram durante todo o ano. “São as empresas que conseguem se superar perante os obstáculos, se renovam dia após dia e praticam a qualidade e a competência necessárias para o sucesso em todos os departamentos do empreendimento”, ressalta Furlan, enaltecendo o evento como um dos mais esperados pelos os limeirenses, “uma festa que já se tornou parte do calendário de nossa cidade”.

As homenagens serão realizadas em jantar festivo no Nosso Clube no dia 22 de agosto. Reservas de convite pelo telefone 3404-4900.

- Comércio
Casa do Reparo Comércio Mat. e Reparos Hidráulicos
Cuki
DPR Rolamentos Ltda
Rosi Novidades
Sorvetes Lordello

- Indústria
BGL
Ferlon Folheados
Madewal System
Soffiare Ind. de Embalagens
WAIG

- Prestação de Serviços
1º Tabelião de Notas e Protestos de Limeira – Breno Luiz Roland
BHM Transportes
LOOP Automação
Unigráfica

Mulher Empreendedora
Mariana S. Formigari Spagnol

Jovem Empreendedor
Paulo Marcelo Chinelatto

Instituição
SINDIJÒIAS- Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Lapidação de Gemas do Estado de São Paulo – Diretoria Regional de Limeira

Empresa Socialmente Responsável
Waldomiro Jorge Ivers – Citricultura

Personalidade
Enock Cruañes



quarta-feira, 7 de maio de 2014

Volume de negócios na Agrishow 2014 deve chegar aos R$ 2,7 bilhões

A Agrishow 2014 – 21ª Feria Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, encerrada sexta-feira (2/5), em Ribeirão Preto/SP, recebeu uma visitação de mais de 160 mil pessoas, gerando negócios que devem chegar a R$ 2,7 bilhões, superando os R$ 2,6 bilhões registrados na edição do ano passado.

“Os números ainda serão confirmados nos próximos dias, mas estamos confiantes de que atingiremos R$ 2,7 bilhões. Apesar de todas as adversidades, como a crise pela qual passa o setor sucroenergético, os problemas climáticos que causaram perdas de safra em alguns locais e ainda um cenário de incertezas por conta das eleições, foi uma surpresa termos superado o volume de negócios do ano passado. O que ouvimos dos expositores é que o número de máquinas vendidas foi menor, porém foram comercializadas máquinas de maior valor agregado, o que possibilitou o aumento o faturamento”, explicou o presidente da Agrishow, Maurilio Biagi Filho, em coletiva de imprensa. Presentes também o Presidente do Sistema FAESP-SENAR/SP, Fábio Meirelles, o diretor secretário da Abimaq, Carlos Pastoriza.

Além do aumento do número de visitantes, Biagi destacou as melhorias de infraestrutura realizadas nesta edição, como recuperação de poços artesianos, reparos em tubulações, reservatório de água, início do asfaltamento de algumas vias internas da feira, ampliação e mudança de layout do estacionamento, novo sistema de credenciamento eletrônico e convites impressos que agilizaram a entrada do público. Essas melhorias serão aprimoradas no próximo ano com o Plano Diretor, que já foi aprovado este ano.

Para ele, além do aspecto financeiro, a Agrishow deste ano teve um ganho político significativo ao ter sido visitada pelos principais pré-candidatos à presidência e governo do estado de São Paulo.

Fonte: FAESP, Portal Plantão News, Portal Fator Brasil / Abimaq


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Novos diretores no Ministério da Agricultura

Duas secretarias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) têm novos titulares. As nomeações foram publicadas na edição desta sexta-feira (11) do Diário Oficial da União e trazem os nomes de Seneri Paludo para a SPA (Política Agrícola) e de Cleide Edvirges, na SPAE (Produção e Agroenergia).
Paludo atuava na diretoria-executiva da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) antes da nomeação. Agora, vai ocupar o cargo anteriormente exercido pelo atual ministro da Agricultura, Neri Geller. A mudança eleva para três o número de representantes mato-grossenses no staff do Mapa. Outro nome na pasta é o do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Rodrigo Figueiredo.

Com uma estrutura dividida em chefia de gabinete e três diretorias, à SPA compete estabelecer políticas que permeiem áreas como custeio, armazenagem, maquinários, plano safra, entre outras.
Já Cleide Edvirges Santos Laia é funcionária de carreira da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Minas Gerais. Em nota, o Mapa disse que antes de assumir a secretaria ministerial, Cleide chefiou o gabinete do ministro da Agricultura. As posses devem ocorrer na próxima semana.

Data: 14/04/2014
Fonte: Agrodebate