terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Para CSMIA-ABIMAQ manutenção das taxas do PSI incentivará investimentos em 2013


A decisão de manter reduzidas as taxas da linha de financiamento PSI - Finame até o fim de 2013, na avaliação da direção da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Abimaq, representa uma importante ferramenta para assegurar a modernização dos negócios no campo, assim como manter aquecida uma indústria eminentemente nacional, que emprega diretamente hoje quase 60 mil pessoas e tem faturamento anual da ordem de R$ 10 bilhões.

"A medida não soluciona todos os problemas de competitividade do setor, mas sinaliza o comprometimento do governo com a criação das condições mínimas que possam contribuir para incentivar o investimento em 2013, especialmente em relação a máquinas e equipamentos de produção nacional", comentou Celso Casale, presidente da CSMIA.

Fonte: Portal Intelog, Portal Fator Brasil, Maxpress

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ABIMAQ: Vendas podem crescer 20% em 2013 com inclusão de leasing no PSI


O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), Luiz Aubert Neto, avaliou como positiva a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013, que foi anunciado há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O principal destaque, segundo ele, foi a linha de crédito para financiamento de leasing com as taxas do PSI. "Com o leasing, não tenho dúvida de afirmar que a venda de máquinas e equipamentos pode crescer algo em torno 20%", afirmou Aubert, referindo-se ao desempenho do setor no próximo ano.

Aubert disse que sugeriu a Mantega a possibilidade de incluir financiamento de leasing pelas regras do PSI há cerca de três meses. A vantagem, argumentou, é que o leasing possibilita a empresários endividados investirem em maquinário. "O leasing será especialmente bom para a pequena e média empresa. Mais que isso, vai ser ótimo", afirmou.

O presidente da Abimaq disse que, já no primeiro trimestre do ano que vem, será possível notar uma evolução no mercado de máquinas. Os resultados devem ser ainda mais visíveis, acrescentou, a partir do segundo trimestre. "O processo de comprar uma máquina, encomendar e entregar, leva um prazo de uns 90 dias, em média", explicou. "Devido a esse prazo, o segundo trimestre deve começar a mostrar melhora na venda de máquinas", garantiu.

As medidas anunciadas por Mantega, na visão de Aubert, devem incentivar o investimento no Brasil em 2013. "Estamos criando condições para melhorar o investimento", disse.

Fonte: Agência Estado - Abimaq


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Mercosul discute adesões de Bolívia e Equador


A presidente Dilma Rousseff recebe na próxima sexta-feira, os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Cristina Kirchner, da Argentina, e José Pepe Mujica, do Uruguai, na Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul. O encontro discutirá alternativas para incentivar a participação de empresários no Mercado Comum do Sul e o ingresso de mais dois países no bloco econômico sul-americano: Equador e Bolívia.

A cúpula presidencial, em Brasília, será antecedida por reuniões de ministros e empresários. O governo do Paraguai não enviou representantes, nem participará das reuniões relativas à cúpula, porque o país foi suspenso do Mercosul em junho, quando os líderes políticos sul-americanos decidiram pela sanção ao concluir que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo foi irregular.

Na quinta-feira, véspera da cúpula, os ministros da Fazenda e das Relações Exteriores do Brasil, da Argentina, do Uruguai e da Venezuela reúnem-se para definir ações e recomendações. Paralelamente, ocorrerá, pela primeira vez, o Fórum Empresarial do Mercosul. Membros dos governos dos quatro países pretendem convencer os empresários de que o apoio deles é fundamental para incrementar o comércio e o desenvolvimento econômico da região.

Ao passar pela Argentina, na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, explicou o que se pretende com a ampliação de parcerias privadas e com a entrada de novos membros no Mercosul. "É uma base maior. Um projeto maior de integração sul-americana", disse ele. A proposta é que o bloco, com a adesão da Venezuela e, futuramente, de mais parceiros, ganhe nova dimensão geopolítica.

A ideia de ampliar o Mercosul, integrando o Equador e a Bolívia, é articular as áreas amazônica, andina e caribenha da América do Sul e aumentar os benefícios econômicos gerados pelo bloco. Os defensores da proposta argumentam que o Mercosul assumirá papel relevante em decorrência dos temas relativos à segurança energética e alimentar.

A área de atuação do Mercosul, incluindo a Venezuela, reúne 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população sul-americana. O Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos) alcança US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB de toda a América Latina, em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados (72% do continente).

Fonte: Valor Econômico - Abimaq