quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Faesp compra 10% da Agrishow e premiará pesquisadores

Agência Estado

 A pouco mais de dois meses do início, a 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow) passou por uma mudança societária, com a aquisição de 10% da participação por parte da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). A fatia foi comprada por R$ 4 milhões pela federação de sindicatos agrícolas junto à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a qual reduziu sua fatia, ainda majoritária na feira, de 70% para 60%.

Além da Faesp, os outros sócios - Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e Associação Nacional para Difusão de Adubos - seguem com 10% cada. 'A Faesp já foi organizadora da feira no começo e agora volta à Agrishow', disse o presidente da feira, Maurílio Biagi Filho.

Outra novidade na edição de 2014 da Agrishow, entre 28 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), será o lançamento do Prêmio Brasil Agrociência, que deve escolher os destaques da pesquisa em cinco áreas do agronegócio: zootecnia, fitotecnia, economia rural, engenharia agrícola e sustentabilidade. 'É a aproximação da feira com a academia', disse Biagi.
Os detalhes do prêmio serão apresentados durante o evento deste ano e a primeira edição será na Agrishow 2015.

Durante o ano, os concorrentes passarão por um conselho avaliador com representantes de faculdades, instituições de pesquisa agrícolas, bem como ex-ministros convidados, entre eles Marcus Vinicius Pratini de Moraes (Agricultura) e Delfim Netto (Fazenda).

A edição deste ano pode superar 800 expositores, segundo Biagi, número um pouco maior que os 790 de 2013. Além da exposição agrícola, a feira deve se tornar um centro de debate político do setor, com a visita de vários candidatos a cargos executivos no Estado e no País.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Calor e falta de chuva ameaçam safra de soja 2013/14, diz AgRural

O intenso calor e as poucas chuvas ameaçam a safra brasileira de soja 2013/14, cuja colheita avança em diversas regiões. No entanto, a safra ainda não está definida, principalmente nas áreas que plantam mais tarde, como o Rio Grande do Sul, a região paranaense dos Campos Gerais e os Estados do Nordeste, alerta a consultoria AgRural, em seu levantamento semanal.

A consultoria ressalta que na revisão de estimativa de produção, concluída na sexta-feira, 31 de janeiro, houve 'apenas ajustes pontuais de produtividade, que não chegaram a alterar a previsão de produção de 88,8 milhões de toneladas'. Não se afasta, contudo, redução na revisão que será feita no fim de fevereiro, caso a onda de calor continue combinada à irregularidade das chuvas, informa a AgRural.

No Rio Grande do Sul, as temperaturas continuam altas e a chuva que era prevista para o último fim de semana caiu apenas em pontos localizados. Como boa parte das lavouras está em floração ou enchimento de vagens, e não há previsão de chuva para os próximos dias, os produtores gaúchos estão preocupados.

Segundo a AgRural, a safra é boa no Paraná e 2013/14 só não entrará para a história como um ciclo excepcional porque houve problemas no norte, com destaque para a região de Cornélio Procópio. Ali, as chuvas foram irregulares desde dezembro e não se espera média superior a 45 sacas por hectare. No momento, o maior temor é com os Campos Gerais, onde a soja é plantada mais tarde e agora atravessa as fases reprodutivas sob forte calor.

São Paulo, 03 - No Nordeste, a maior preocupação se concentra na Bahia, que já teve quebra por estiagem no ano passado. As chuvas até têm caído, mas muito esparsas e com volumes que variam bastante, diz a consultoria. A safra está sob ameaça, principalmente o terço que está em florescimento. Para complicar, a meteorologia prevê poucas chuvas na primeira metade de fevereiro.

No Piauí, a previsão também é de tempo seco nos próximos dias. 'Em alguns pontos há perdas irreversíveis, principalmente em áreas novas', informa a AgRural. No Maranhão, onde 20% da soja já está em maturação, bons volumes de chuva caíram na semana passada. A água, no entanto, chegou tarde a algumas áreas plantadas no início da temporada, que ficaram até 22 dias sem chuva durante o período reprodutivo.
Colheita
O levantamento da AgRural mostra, ainda, que 6% da área brasileira de soja estava colhida até sexta-feira, 31 de janeiro, mesmo porcentual de um ano atrás e da média de cinco anos. Os Estados com colheita em andamento são Mato Grosso (13%), Goiás (8%), Paraná (5%), Mato Grosso do Sul (5%), Rondônia (4%), São Paulo (3%), Minas Gerais (2%) e Pará (1%).

No Mato Grosso, principal Estado produtor, a chuva atrapalha a colheita em algumas áreas. A previsão é de mais chuva em fevereiro, especialmente na segunda quinzena, que pode ter algum impacto sobre a produtividade média, estimada neste momento pela AgRural em 52 sacas por hectare.

A perspectiva de que a colheita seria muito irregular nas primeiras áreas de Goiás se confirmou, diz AgRural, principalmente na região de Jataí e Rio Verde, onde a produtividade está variando de 39 a 59 sacas. Na média do sudoeste, 10% da área está colhida, com 52 sacas por hectare. O calor e a falta de chuva preocupam no Estado, cuja safra foi marcada pela irregularidade das precipitações desde o plantio.

A colheita começa a ganhar ritmo no Mato Grosso do Sul. Em Chapadão do Sul, no nordeste, os trabalhos evoluíram bem nos últimos dias, e a colheita foi realizada em 10% da área. Na região de Dourados e Maracaju, no sul, a soja mais precoce está com produtividade de 40 sacas, mas a expectativa é de que ela melhore nas áreas mais tardias, que receberam chuvas regulares.

Fonte: G1