terça-feira, 31 de julho de 2012

Redução dará fôlego à indústria

A indústria reagiu com satisfação às declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que as tarifas de energia elétrica vão cair "em torno de 10% ou pouco mais" com a prorrogação das concessões do setor elétrico e o fim de encargos cobrados nas contas de luz.

"É uma medida estrutural em favor da economia nacional", disse o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa. "Isso permitirá um fôlego para o investimento e para a inovação", completou.

Diferenças no consumo

Pedrosa afirmou que o efeito das medidas deverá ser diferente para cada consumidor. No caso da indústria, o peso dos encargos é maior do que para residências e escritórios, o que pode potencializar a queda de tarifas.

"A nossa expectativa é que esse percentual seja maior para a indústria. Essas medidas não esgotam as oportunidades de redução, mas são um alento muito importante", analisou.

Extintos

Lobão anunciou no último dia 26 de julho que a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR) deverão extintas das contas de luz dos brasileiros, com a medida.

Outro alvo das medidas estudadas pelo Ministério refere-se ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, segundo Lobão.

Despesas do Tesouro

As despesas serão assumidas pelo Tesouro Nacional, segundo o ministro. O ministro afirmou ainda que programas financiados por esses encargos, como o Luz para Todos, não serão prejudicados, devendo passar a ser custeados pelo Tesouro.

ICMS em jogo

Já a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), disse o ministro, deverá ficar a cargo de cada unidade federativa.

"Gostaríamos muito que os governos estaduais também reduzissem (O ICMS), mas isso envolve a autonomia de cada um deles", observou na ocasião.

Especificamente para o Ceará, o secretário da Fazenda, Mauro Benevides Filho, já adiantou que não é do interesse do Estado abrir mão da receita do imposto.

Segundo argumentou na última sexta-feira, "não é interessante" por que o Ceará não possui dívidas com a União, o que está sendo utilizado como moeda de troca pelo governo federal.

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 24 de julho de 2012

Ministério faz parceria para fortalecer indústria brasileira na Copa e nas Olimpíadas

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, assina nesta segunda-feira (23.07), às 10h, em São Paulo, Termo de Colaboração com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq) e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) para acompanhamento da implantação da infraestrutura para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Pelo acordo, os representantes das indústrias avaliarão a participação brasileira nesses megaeventos e poderão propor recomendações para promover o aumento da participação das empresas nacionais nas obras. O evento será na sede da Abimaq, que fica na avenida Jabaquara, 2.925, 2º andar.

Serviço:

Ato de assinatura do Termo de Colaboração entre Ministério do Esporte, Abinee, Abimaq e Sindmaq

Data: segunda-feira (23.07), às 10h

Local: Sede da Abimaq – 2º andar – Av. Jabaquara, 2.925 – Saúde, São Paulo-SP

Fonte: Jornal Brasil Online, Ministério do Esporte, Blog das PPPs - ABIMAQ

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Indústria de máquinas recupera perdas

No mês de maio, o faturamento total da indústria de máquinas e equipamentos atingiu R$ 7,14 bilhões, valor 11,2% superior ao do mês anterior, mas 1% menor que o de maio de 2011. O faturamento acumulado no período de janeiro a maio de 2012 foi de R$ 32,76 bilhões, superando em 1,5% o faturamento acumulado no mesmo período de 2011, segundo dados da ABIMAQ..

O faturamento do mês de maio no mercado interno cresceu 8,3% em relação ao do mês anterior, mas foi 9,3% menor do que o do mês de maio de 2011. No acumulado do ano, o faturamento no mercado interno foi 5,1% menor do que o do mesmo período de 2011 e registrou, em meio, sua terceira queda consecutiva, mostrando que o desempenho positivo registrado nesse mês foi influenciado fortemente pelas exportações.

Fonte: Abimaq

terça-feira, 17 de julho de 2012

BC retoma tom otimista e vê avanços no curto prazo

O Banco Central está hoje menos preocupado com a possibilidade de algum evento dramático no cenário internacional. Retomou o tom otimista e demonstra confiança em que o conjunto de estímulos monetários, fiscais e pontuais que o governo adotou nos últimos meses vai levar a economia brasileira a um crescimento anualizado de 4% no quarto trimestre - ou pouco mais de 1% em comparação com o terceiro -, com inflação no centro da meta de 4,5% e inadimplência em queda. Com juros básicos mais baixos, desvalorização da taxa de câmbio e um pacote de incentivos ao investimento que será anunciado pela presidente Dilma em agosto, estariam dadas as condições para o país crescer 4% em 2013.

No pacote, além de redução de impostos federais sobre o consumo de energia - o objetivo do governo é diminuir em cerca de 10% o custo do insumo para grandes consumidores -, pode ser anunciada também uma desoneração mais horizontal, que beneficie todo o setor produtivo, com a unificação do PIS/Cofins e diminuição de alíquota na margem. Some-se a essas iniciativas o conjunto de concessões ao setor privado para portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. Com isso, o governo acredita que estará dando um "choque" de competitividade importante na economia.

Os juros já caíram 450 pontos e o BC liberou cerca de R$ 80 bilhões em depósitos compulsórios, numa reação à forte desaceleração da economia verificada a partir do segundo semestre do ano passado, quando a crise externa se acentuou. Com compulsórios ainda elevados - hoje somam cerca de R$ 390 bilhões -, o governo tem margem para flexibilizar a política monetária se for necessário.

Duas notícias animaram a área econômica nos últimos dias. Os investimentos estrangeiros diretos atingiram em junho cerca de US$ 6,5 bilhões e continuam fortes em julho, devendo neste ano cobrir todo o déficit em conta corrente. E a inadimplência, que nos créditos contratados pelas pessoas físicas chegou a 8%, está se estabilizando. O BC já identificou uma melhora da inadimplência nos atrasos de pagamentos entre 15 e 90 dias, que são um indicador antecedente.

Fonte: Valor Econômico / Abimaq

quarta-feira, 11 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

‘Vamos virar o jogo’ da produção industrial, diz presidente Dilma

O governo brasileiro "vai virar o jogo" para reverter o cenário da baixa produção industrial, declarou nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff. Números de maio divulgados na véspera pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acentuam o quadro de retração do setor em 2012.

Em queda há nove meses, o indicador caiu 4,3% em maio frente ao mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado desde setembro de 2009, quando a produção encolheu 7,6%. Diante desse cenário, consultorias já começam a revisar para baixo as projeções de crescimento para o PIB deste ano.

Questionada pela Agência Estado sobre os números do IBGE, após a solenidade de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, a presidente respondeu: "Vamos virar esse jogo". Ela não quis comentar, se o governo pretende divulgar um novo pacote de medidas, como fez na semana passada, com o PAC Equipamentos.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Fonte: Abimaq